Como lidar com os surtos femininos?

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Homem, você já passou por alguma situação com sua mulher de, do nada, ela começar a implicar com você ou coisas que você tem ou faz? Colocar palavras na sua boca de coisas que você não falou, muito menos fez? De implicar com amigos seus?

Pois é. Essa “doidera” feminina tem uma explicação lógica e um comunicado a você, homem.

O jeito das mulheres funcionar é emocional em sua grande maioria das situações. E, se por acaso elas viverem com pessoas que não estão sendo capazes de provocar nelas certas emoções específicas que ela gosta de sentir, ela vai dar um jeito de ir atrás da emoção dela. E isso incluirá, algumas vezes, ela dar uma “surtadinha”, mas controladamente.

Sabe o que descrevi no começo? Aquela ciumeira do nada? As desconfianças do que você andou fazendo enquanto esteve sozinho, insinuando coisas que você não fez? As implicâncias? Pois é. Esse é o jeito feminino de causar em si mesma e nos outros, emoções!

Caso, você, homem esteja sem habilidades de ser o provocador de emoções na sua mulher, ela vai tomar iniciativa para tentar agitar (emocionalmente) a relação de vocês. Por isso que muitos homens, depois de um tempo no relacionamento, começam a falar que mulher é tudo doida. Na realidade, ela só está tentando (do jeito dela) tirar o relacionamento da rotina emocional, da mesmice.

O problema é que, o jeito feminino de causar a agitação emocional, soa injusto na cabeça dos homens. Ser acusado de algo que não fez, por exemplo, é no mínimo, injusto. Se fosse de verdade. Seria bem diferente se ele percebesse que é de brincadeira que a mulher faz isso. Porém, como a mulher não comunica que ela está brincando e só está tentando se divertir um pouco (implicando com algo, por exemplo), o homem começa a interpretar tudo ao pé da letra e passa a enxergá-la como injusta, implicante, chata… Um prato cheio para brigas.

Um outro problema é que, como a mulher não comunica a intenção dela de brincar só para causar emoção, na cabeça dela, está meio que óbvio para todos de que ela está tendo essa intenção de apenas se divertir. Só que na cabeça do homem, não. Ele leva ao pé da letra. E isso tem um porquê.

Para muitos homens, a interpretação das atitudes femininas entra dentro da literalidade, pois a intenção dele é fazê-la feliz. E com isso, ele passa a confiar nas palavras dela sem precisar ficar de guarda alta e tentando ver se ela está mentindo ou não. Nós homens, quando brincamos com o outro para provocar e divertir, costumamos usar coisas realmente falsas para acusar o outro. Chamamos um cara alto de baixinho. Um cara da voz grossa de voz fina e similares. As mulheres, geralmente, usam fatos reais, mas não comunicam que não se sente indiferente a eles e que só está implicando de brincadeira.

Daí, se ela reclama de algo ou implica, na cabeça dele (que confia e busca fazê-la feliz), ele vai acreditar que ela está realmente incomodada, achar que fez algo errado diante da reclamação manifesta e ficar afetado emocionalmente de verdade. Por ter levado ao pé da letra e não ter percebido que era brincadeira dela, ele vai pensar ter sido causador de algum desconforto emocional nela, sendo que não foi a intenção dele “feri-la”, se sentindo mal por “machucar” quem ele ama.

Se a mulher fala, logo depois, que era brincadeira, ele vai apelar porque ele acha muito sério e injusto o que ela fez: implicar com algo que não merece implicância (jogar bola, sair para pescar, beber uma…). Daí, começa a levar tudo para o pessoal e a ficar hipervigilante com ela, ativando o modo de defesa. E nesse processo, o homem pode começar a desenvolver reações emocionais (raiva, frustração, mágoa, tristeza, medo, indecisão…), sendo que muitas delas pode acabar desencadeando crises de ansiedade e até de depressão. Sabe por quê?

A autoestima do cara começa a piorar. Ele começa a achar que é o pior dos piores seres humanos, incapaz de fazer sua mulher feliz, se sente diminuído diante de outras pessoas e até da própria companheira. Ele custa acreditar que a mulher dele foi capaz de mentir na implicância sobre algo inocente e importante na vida dele porque ele gosta daquilo (mas que ela resolveu implicar) e fica distante, indiferente, frio.

Daí, começa a perder a alegria, a espontaneidade perto dela. Fica com receio de fazer algo, falar algo e ela não gostar. O direito de escolha dele passa a ser visto como algo ruim. Se a mulher reclama dos gostos pessoais e inofensivos masculinos, ele não tem mais o que escolher para se sentir feliz. E passa a achar o relacionamento uma verdadeira prisão, pois na cabeça dele, ele não pode mais nada. O receio do homem é ele escolher fazer algo e todo o ciclo renovar (mulher quer emoção -> “implica” com as escolhas dele -> ele acredita e fica chateado -> ela diz ser brincadeira -> ele não acredita, apela e fica triste -> se afasta dela e brigam, e por aí vai…).

Quando o relacionamento está assim, isso abre brechas para infidelidades e outras coisas piores, como diversos vícios e outros problemas relacionados. E o relacionamento que era ótimo no começo fica ruim, sem qualidade, por qual motivo?

Tudo isso por quê? O cara perdeu a habilidade necessária para saber produzir em seu relacionamento as emoções fundamentais que previne tanto cair na rotina, quanto alguns “surtos” femininos (que são só de brincadeira). E a mulher não busca se adaptar para saber evitar causar no homem emoções desgastantes e aumentar o engajamento em provocar aquelas mais inofensivas, que deixam ambos felizes.

E aí? Qual escolha você gostaria de fazer para rever e melhorar seu relacionamento? Deixar como está e cair na rotina ou saber conservá-lo de formas diferentes?

Escrito por Guliver Nogueira

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