Envelheça… mas envelheça cultivando fortes afetos positivos pelas pessoas que você tem ao seu redor. Os fracos laços afetivos estabelecidos em vida, facilmente podem se romper definitivamente na velhice.
Envelheça… mas envelheça cultivando hábitos de vida saudáveis ao longo da sua existência. A vida é um sopro. E uma das maiores tristezas da vida é assistir à sua própria perca de vitalidade e saúde física, fruto dos maus hábitos.
Envelheça… mas envelheça com a cabeça flexível e aberta. Uma forma de acelerar o rompimento dos fracos laços afetivos estabelecidos com os entes queridos é manter, na velhice, a rigidez de pensamento e a ignorância da juventude.
Envelheça… mas envelheça com sabedoria. A melhor forma de compensar o vigor da desnutrição inevitável da saúde física é conseguindo se nutrir intelectualmente, mantendo uma mente vigorosa, forte e saudável. E não só a si mesmo, mas também as pessoas que convivem contigo, pelos sábios conselhos dados, gerados pela sabedoria acumulada ao longo dos anos, se bem vividos.
Envelheça… mas envelheça com alegria. A coisa mais incômoda do mundo é conviver com pessoas rabugentas. E aprender a lidar alegremente com a dor e o sofrimento reversíveis enquanto jovem, te capacitará a enfrentar a dor e o sofrimento irreversíveis quando velho.
Envelheça… mas envelheça com fé. Um dos maiores desesperos do ser humano antes de morrer é não ter tido a oportunidade de se reconciliar com Deus, para ter uma paz de consciência eterna.
A vida é um sopro. Hoje estamos aqui. Amanhã podemos não estar. E o que levamos, quando a vida se finda, dentro de nosso interior são só as relações humanas e o modo de como as vivemos por aqui.
Quem muito amou, nada teme.
Quem pouco amou, treme.
Escrito por Guliver Nogueira (21.08.2021)
